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Compromissos do profissional diante de casos de VSCCA
Compromissos do profissional diante de casos de VSCCA
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Acreditar sempre na criança e no adolescente em um primeiro momento, até que evidências desaconselhem;
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Ter o compromisso fundamental de proteger a criança ou o adolescente;
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Ter como alvo todos os membros da família para obter eficácia na prevenção e na interrupção do ciclo de VSCCA;
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Não deixar que as emoções e próprias cognições distorçam o processo de atendimento e intervenção na situação;
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Entender que este fenômeno somente pode ser trabalhado em rede, então não é campo para individualismos e onipotência. A intervenção e o atendimento são realizados em co-responsabilidade pelas diferentes políticas, serviços e profissionais;
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Sempre planejar e refletir sobre as intervenções, a partir de um conhecimento técnico teórico e metodológico. Se não sabe o que fazer, não faça. Procure ajuda;
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Lembrar que o profissional não afirma a ocorrência da VSCCA, pode somente falar que o relato é crível (que se pode crer, passível de se crer, acreditável) e adequado. Não somos testemunhas dos fatos, porque na quase totalidade das vezes, não presenciamos a violência sexual;
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A ação deve ser pautada em princípios éticos, buscando a inclusão, o respeito à pluralidade e a diversidade cultural, religiosa e de gênero;
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Nunca prometer a criança ou o adolescente resultados, pois eles não estão no total controle do profissional. Essa "promessa", pode comprometer o vínculo de confiança e até rompê-lo.
Pense em sua prática profissional e reflita se ela segue esses princípios e como você pode adequá-la.