Primeiro, a sexualidade está presente em todas as fases da vida de um ser humano. Não falar sobre isso, não evita problemas, só aumenta a possibilidade de coisas ruins acontecerem e  compromete a chance de crianças e adolescentes terem um desenvolvimento saudável e protegido.

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Como esse assunto é muitas vezes proibido de se falar em casa, é comum que o adolescente procure informações com amigos da sua idade, na internet, em programas de TV, que podem passar informações erradas e distorcidas sobre o assunto. 

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Falar sobre sexualidade não é conversar como fazer sexo, reprodução ou sobre relacionamentos sexuais. A sexualidade motiva a buscar o amor, o contato com o outro e é uma expressão não só de sensações, mas de sentimentos e de saúde física/mental. A sexualidade, como tudo na vida, envolve direitos e é claro, deveres.

 

A criança e o adolescente têm direito de receber informações objetivas, científicas, atualizadas, que o levem a pensar e a agir, promovendo o autocuidado e o cuidado com o outro. 

 

São direitos de crianças e adolescentes:

• de serem ouvidos, respeitados e atendidos em suas necessidades e reivindicações (quando legítimas e possíveis);

• a uma educação que respeite sua condição de pessoa em desenvolvimento, sua capacidade de entendimento e sua fase de desenvolvimento psicossexual;

• de conhecerem seus corpos e de descobrirem sua sexualidade;

• de livre expressão de sua orientação afetivo-sexual a partir de suas escolhas e sentimentos e não de escolhas e sentimentos de outras pessoas, quando tem maturidade para escolher, respeitando sua fase de desenvolvimento;

• o adolescente têm direito a relações amorosas consensuais, ou seja, desde que ele e o outro envolvido queira também. Essas relações não podem ser abusivas, violentas ou ilegais. Quando um diz não é NÃO;

• à privacidade do seu corpo e de sua sexualidade. Ninguém pode expor o corpo (ou parte desse) ou coisas relativas à sexualidade de cada um que causem vergonha, humilhação ou sofrimento a qualquer pessoa.